terça-feira, 19 de abril de 2011

A Tua face...



A tua face, é escultura dos meus olhos..
Os teus olhos, o poema que soletro na minha timidez.
A tua boca, o caminho da beleza que soltas em palavras!...





paullo.anjo

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cleiton & Camargo - Meu anjo azul (Still loving you)

querer



Não te quero senão porque te quero
E de querer-te a não querer-te chego
E de esperar-te quando não te espero
Passa meu coração do frio ao fogo.
Te quero só porque a ti te quero,
Te odeio sem fim, e odiando-te rogo,
E a medida de meu amor viageiro
É não ver-te e amar-te como um cego.
Talvez consumirá a luz de janeiro
Seu raio cruel, meu coração inteiro,
Roubando-me a chave do sossego.
Nesta história só eu morro
E morrerei de amor porque te quero,
Porque te quero, amor, a sangue e a fogo.

Pablo Neruda

Only You Elvis Presley - Tradução

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Abraça-me!



Abraça-me!
Quero-te sentir,
encosta teu corpo bem juntinho ao meu,deixa-me sentir o teu calor,teu coração
bater junto do meu peito,quero ter teu corpo por inteiro.

Abraça-me!
Leva-me no teu colo,deixa-me viajar no teu aperto,sussurra-me no ouvido uma palavra de apreço!

Abraça-me

                    e

                              Ama-me!




paullo.anjo

Abençoado povo!



O povo Brasileiro é alegre,divertido e felizardo,não pelo samba ou pela canarinha,mas sim porque bem lá no alto do Morro corcovado está o Cristo Rei Redentor a abençoar e abraçar esse povo um a um!!!
beijos e abraços



paullo.anjo

A janela de meu Quarto



...Abro a janela do meu quarto,para ver a vida em movimento,me soltar da solidão..
Pela manhã,vejo o sol raiar,os pássaros chilrear,as flores a brotarem, vejo o dia renascer e uma nova vida aparecer.
De tarde,a agitação,a confusão,o movimento,o stress e a vida continuar.
À noite?
Abro a janela,o silêncio que traz com ela!
Mas fico a apreciar a paisagem da noite,as estrelas a brilhar,a lua o céu beijar,o latido do cão,o miar do gato e no mesmo silêncio continuo-o pela madrugada,
até ver cair a orvalhada...
Nem reparo que no meio disto tudo,estou só num quarto vazio,apenas me  conforto na vida,
naquela minha janela de quarto!!..

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Hoje visitei-te




…Estive em tua casa, não me senti intruso.
Passei por lá para conversar contigo! não estavas, tomei  a liberdade de me
Deitar em tuas palavras, sentir o conforto das tuas expressões e adormecer no aconchego
Do teu texto.
Acordei!
Senti uma paz interior incrível , reparei em tuas telas uma a uma, lindas  e objectivas.
Algo me chamou a atenção: uma pedrinha deformada e solta em cima da mesa:
“Como há coisas que mais deformadas que são se encaixam na vida com perfeição.
Basta procurar o encaixe perfeito!!!!


Paullo.anjo

...!




…Senti um frio a percorrer meu corpo,
a vida não me dá tréguas, tudo em mim é dor,
momento, exposição de uma alma ferida.
Não tenho mais sangue em mim,
apenas as lágrimas que solto para dentro!..

Paullo.anjo

terça-feira, 12 de abril de 2011

Naquele Chuveiro!



…naquele chuveiro!
Todo teu corpo se expunha.
Naquele chuveiro!
Todo teu corpo era magia,
Naquele chuveiro!
Minhas mãos na tua pele macia.
Naquele chuveiro!
Todo teu corpo me pertencia.
Naquele chuveiro!
Um momento de magia.
Naquele chuveiro!
Todos os teus recantos,
Naquele chuveiro!
Amor, ternura, paixão e prantos.
Naquele chuveiro!
Dois corpos num só.
Naquele chuveiro!
Tudo era felicidade,
aquele chuveiro!
É uma saudade.

paullo

quinta-feira, 7 de abril de 2011

As palavras que escrevo..



…Escrevo palavras soltas, que vagueiam na minha mente.
São palavras de quem ama e apenas suspiros da
alma!
Palavras pinceladas na tela do coração,
tintas da vida narradas na emoção…

paullo




O que te posso dizer Amor?
Apenas aquele grito, que está cá dentro!
Apenas o sussurro no ouvido!
São verdadeiras palavras silenciosas, que as guardo,
com carinho. Palavras para ser ditas, no aconchego do teu colo,
Na ternura do teu abraço, na leveza do teu beijo e na ternura do teu olhar…
Vou aguardar esse momento nem que fique só pelo meu sonho.
Eu te Amo!...

paullo

vi no teu olhar...




…Vi no teu olhar, no primeiro momento,
 Um amor sem tormento.
Hoje nada mais feito, apenas te carrego
dentro do meu peito!...

paullo

terça-feira, 5 de abril de 2011

Quero a felicidade




..para quê ser sisudo na aparência,se
o que mais quero é sorrir,
ouvir o pássaro chilrear e o jardim florir.
Quero a felicidade.


paullo


...A prisão em mim,
só a liberto em palavras,
as sensações e emoções ficam presas,
nas grades da alma!

Paullo

Regresso!



..Segui um novo rumo,
por caminhos desconhecidos,
encontrei uma encruzilhada, para novos destinos.
Regressei sem querer um
novo caminho!

paullo

Lágrima Minha!



..Soltei uma Lágrima,
não a dei como perdida,
foi apenas uma gota da minha alma
ferida!

paullo

Voa




...Voa pássaro,sem destino e
leva-me nas asas do teu vento.
Passeia-me nos céus do infinito,
não te apresses em voltar..

paullo

segunda-feira, 4 de abril de 2011



...O amor em mim,
era como o mar em dias de tempestade.
Hoje aparece calmo no silêncio e na 
saudade!

paullo


Eu Simplesmente Amo-te

Eu amo-te sem saber como, ou quando, ou a partir de onde. Eu simplesmente amo-te, sem problemas ou orgulho: eu amo-te desta maneira porque não conheço qualquer outra forma de amar sem ser esta, onde não existe eu ou tu, tão intimamente que a tua mão sobre o meu peito é a minha mão, tão intimamente que quando adormeço os teus olhos fecham-se. 

Pablo Neruda, in "Cem Sonetos de Amor"


http://www.citador.pt/pensar.php?op=10&refid=201103300730


Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente
 
Erros meus, má Fortuna, Amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a Fortuna sobejaram,
Que para mim bastava Amor somente.

Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que já as frequências suas me ensinaram
A desejos deixar de ser contente.

Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa a que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.

De Amor não vi senão breves enganos.
Oh! Quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!

Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"


http://www.citador.pt/poemas.php?op=10&refid=200809011006
 
 
Amor que morre

O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!

Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...

Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.

E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir!


                            Florbela Espanca


http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/v012.txt